Construir em Roraima está ainda mais caro, aponta pesquisa



O custo médio por metro quadrado da construção civil em Roraima cresceu 1,69% em julho na comparação com o mês anterior, somando R $ 1.447,77. Os dados são do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme a pesquisa, o valor registrado em julho no Estado é o maior deste ano, um crescimento de 6,48% em comparação com janeiro, que somou R $ 1359,60, menor custo em 2021.

Em contrapartida, em comparação com julho do ano passado, o custo médio aumentou 17,30%, valor R $ 213,51 mais alto do que o registrado no mesmo mês em 2020 que foi de R $ 1234,26.

Já em relação a dezembro do ano passado, o valor subiu 8%. Nesse período, o custo médio da construção civil registrado correspondia a R $ 1.340,19.

O Acre lidera o ranking dos estados do Norte com o metro quadrado mais caro da região no mês de julho, correspondendo a R $ 1.503,67. Por outro lado, o Amazonas é o estado com o metro quadrado mais barato da região, somando R $ 1.360,47.

Para o economista Paulo Henrique, a alta no custo médio da construção civil em Roraima está relacionado principalmente ao aumento do preço dos insumos utilizados no setor, no transporte dos produtos e também na informação dos alimentos.

“O ferro é um dos produtos essenciais na construção civil que registrou um aumento expressivo de preço no mercado internacional. Além disso, a alta na gasolina e o diesel é outro fator que pode explicar essa alta, já que elas impactam diretamente no transporte do produto. Já o aumento no preço dos alimentos vai refletir na diária cobrada pelo pedreiro e funcionários da obra ”, explicou.

Ainda conforme o economista, a pandemia do Covid-19 também é uma das responsáveis ​​pelo aumento do custo da construção civil no estado.

“A covid-19 influenciou no estoque dos produtos. Quando não se tem estoque significa que você tem pouco produto. Como resultado, quanto menos você tem desse produto maior vai ser o preço dele ”, esclareceu.

Fonte: Roraima em Tempo

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