Desde a última segunda-feira, 27, a Prefeitura de Boa Vista tem promovido reuniões comunitárias para a elaboração do Plano Diretor Municipal (PDM). O prefeito Arthur Henrique esteve nesta quarta-feira, 29, em um desses pontos de encontro, na Escola Municipal Francisco de Souza Bríglia no bairro Pricumã, onde conversou com moradores sobre a importância desse ato.
Arthur destacou que a participação da população é fundamental para a criação desse novo trabalho, que vai garantir o crescimento ordenado da cidade e promover o bem-estar da população, sendo um instrumento fundamental para orientar o desenvolvimento urbano e territorial do nosso município pelos próximos 10 anos.
“Essas reuniões são abertas e têm o objetivo de ouvir as pessoas. O que já está bom no bairro onde moram e, principalmente, o que pode melhorar. A revisão do Plano Diretor e da legislação urbanística de Boa Vista é que dará as bases para a construção de uma cidade ainda mais inclusiva e sustentável, promovendo melhor qualidade de vida para todos. Sozinha, a prefeitura não consegue fazer todas essas mudanças. E por isso, conta com a colaboração de cada cidadão boa-vistense”, disse o prefeito.
Quem participou da reunião desta quarta-feira, 31, foram as irmãs Margarete de Almeida, 57 anos, e Marinete dos Santos, 61 anos, ambas servidoras públicas e que moram há mais de 30 anos no bairro Pricumã. “É importante para nós cidadãos participarmos e contribuirmos com o Plano Diretor, pois é com ele que iremos ver o que podemos melhorar no nosso bairro que já melhorou bastante em questão de iluminação pública, coleta de lixo. Sem falar que temos escolas públicas perto de casa”, destacou Margarete de Almeida.
A professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Graciete Guerra da Costa, também tem incentivado seus alunos a participarem desse momento com a sociedade, pois é por meio desse plano que vai mostrar para onde a cidade vai e como deve crescer.
“Durante essa semana, dividimos as nossas turmas de paisagismo e de urbanismo da UFRR, em todas as reuniões comunitárias. Porque é importante mostrar aos alunos como elas ocorrem na prática, onde a população traz os problemas, das coisas que afligem o bairro, como também o que eles têm e o que ainda não tem. E por isso é importante ouvir a comunidade nesse momento de diagnóstico do Plano Diretor”, frisou a professora da UFRR.
O bombeiro militar Marcel Teixeira, 41, mora no bairro Cruviana e tem participado ativamente das reuniões. Ele faz curso de Gestão Pública pelo Instituto Federal de Roraima (IFRR) e vê de grande importância a participação popular. “A sociedade tem uma parcela importante nesse momento, porque todos precisam estar cientes para depois poder reivindicar as ações praticadas no município”, disse.
Os encontros comunitários seguem até a próxima sexta-feira, 31, e contam com uma equipe formada por 18 técnicos de cada secretaria do município de Boa Vista. De acordo com o coordenador de comunicação social do Plano Diretor, Bernardo Mercante, durante as reuniões são feitas dinâmicas entre os participantes, onde apresentam as qualidades e problemas de cada bairro de Boa Vista.
“Na primeira etapa é feito um diagnóstico da leitura comunitária, onde é preciso da participação da população e fazemos uma dinâmica, onde identificamos os pontos apresentados no mapa. A partir daí, iremos verificar os principais desafios dos bairros e regiões. Por isso, o Plano Diretor precisa fundamentalmente da participação da população, porque pensar em planejamento urbano de uma cidade, envolve criar espaços democráticos para todos”, afirmou o coordenador.
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- Via Assessoria/Arthur Henrique