Consulado americano sinaliza que poderá conceder vistos para 1 milhão de imigrantes brasileiros em 2023

A embaixada dos Estados Unidos no Brasil está implementando novas medidas, visando uma redução nas filas de espera para a solicitação de vistos - Foto: FreePik


No atual contexto global, a mobilidade internacional é uma realidade cada vez mais presente, seja para fins de estudo, trabalho ou turismo. No entanto, a obtenção de um visto para entrar em um país estrangeiro pode ser um processo burocrático e demorado, desencorajando aqueles interessados em viajar.

Com isso em mente, a embaixada dos Estados Unidos no Brasil está implementando novas medidas, visando uma redução nas filas de espera para a solicitação de vistos. Tais ações visam facilitar todo o processo, tornando-o mais acessível e menos complexo para os solicitantes.

Autoridades consulares dos EUA afirmam que a concessão de vistos pode chegar a 1 milhão de pessoas neste ano de 2023.

Ainda assim, de acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, isso não significa que o processo para a aprovação de um visto ficou mais fácil.

“Esse número não é uma meta, mas sim um cenário extremamente positivo. As medidas tomadas servem para diminuir as filas de espera de pessoas que, efetivamente, atendam a todos os requisitos para a aprovação de um visto para os EUA, seja para fins de turismo, trabalho ou estudo. Ou seja, se o solicitante não tiver o perfil, a solicitação será prontamente negada”, pontua.

Segundo Toledo, esse movimento está acontecendo para reduzir, principalmente, as filas já existentes para o processo de renovação. “Alguns números apontam que 300 mil pedidos de renovação estão parados em uma fila que conta com agendamentos, até mesmo, para o ano que vem. É algo realmente fora da realidade, e que precisa de uma movimentação mais ágil para não prejudicar esses turistas e imigrantes”, lamenta.

Para o especialista em Direito Internacional, tudo indica que essa mobilização para diminuir as filas e agilizar os procedimentos está prestes a acontecer. “Os consulados com certeza irão realizar alguns mutirões para que as agendas não se mantenham tão longas, reduzindo os períodos de espera para a realização de entrevistas e outros procedimentos. Mas, novamente, vale enfatizar que isso não tornará o processo de solicitação mais fácil ou menos burocrático”, finaliza Toledo.

- Via Lara Comunicação

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