A prática regular de atividade física é fundamental para uma vida saudável. Uma pesquisa realizada pela Athletic revelou que 38% dos brasileiros fazem exercícios de 2 a 3 vezes por semana. Esse estudo traz à tona informações importantes sobre os hábitos dos brasileiros em relação aos exercícios, bem como os principais motivos que os levam a aderir a essa prática.
O corpo humano foi feito para estar em movimento, isso também é refletido no fato de que o percentual de brasileiros que fazem exercício físico aumentou entre os anos de 2009 e 2020, chegando em 30,3%, em 2009, e 36,8% em 2020. Os dados são do levantamento Estimativas Sobre Frequência e Distribuição Sociodemográfica de Prática de Atividade Física nas Capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal entre 2006 e 2020, do Ministério da Saúde.
Diante desse cenário, preparamos este artigo para destacar a importância de incorporar atividade física e hábitos saudáveis na rotina, além de apresentar os benefícios que essa prática oferece à saúde. Acompanhe!
A importância de praticar atividade física
A prática regular de atividade física traz vários benefícios para a saúde e bem-estar. Primeiramente, o exercício ajuda a melhorar a condição cardiovascular, fortalecendo o coração e os vasos sanguíneos, o que reduz o risco de doenças cardíacas e hipertensão.
Além disso, quando o corpo se movimenta, ocorre a liberação de endorfinas, hormônios responsáveis pela sensação de felicidade e prazer, o que contribui para combater o estresse e a ansiedade, melhorando também a saúde mental do indivíduo.
Sem contar que a atividade física é uma aliada no controle do peso corporal, uma vez que ajuda a queimar calorias e a aumentar o metabolismo. Associada a uma alimentação saudável, os treinos podem auxiliar na prevenção da obesidade e suas complicações.
Outro ponto importante é a melhoria da saúde óssea e muscular proporcionada pelo exercício físico. Por meio do fortalecimento dos ossos e músculos, reduz-se o risco de osteoporose e lesões, garantindo uma maior qualidade de vida.
Quando feito de maneira constante, os exercícios ainda podem:
- Ajudar a reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão;
- Contribuir para a mobilidade em diferentes faixas etárias;
- Melhorar a capacidade respiratória;
- Proporcionar mais energia e disposição;
- Favorecer a socialização e o senso de pertencimento, o que contribui para a saúde emocional.
O impacto das academias no Brasil
Segundo pesquisa realizada pela Athletic, as academias têm exercido um papel fundamental na promoção da saúde e do condicionamento físico em todo o mundo.
Nos últimos tempos, o número de estabelecimentos dedicados à prática de atividades físicas cresceu de forma significativa no Brasil, impulsionado pela crescente conscientização sobre a importância de praticar exercícios físicos e adotar hábitos saudáveis.
De acordo com dados da International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), atualmente, no país, existem cerca de 35 mil unidades de academias, o que nos colocam como a 2ª nação com maior número de estabelecimentos dedicados à prática de atividades físicas no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 40 mil.
Em agosto de 2022, a Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil) apontou que o setor de academias contribuiu anualmente com até US$ 91,22 bilhões para o PIB global.
Isso se deve ao fato de que os treinos diários nesses locais tem se tornado cada vez mais popular no país. Atualmente, estima-se que mais de 9% da população brasileira frequenta academias regularmente.
Apesar do cenário inicialmente otimista, ainda é preciso destacar que muitos brasileiros enfrentam desafios e obstáculos para manter uma rotina de exercícios.
Principais desafios para os brasileiros manterem uma rotina de exercícios e hábitos saudáveis
Entre os respondentes, 38% afirmam praticar atividades físicas de 2 a 3 vezes por semana; 13% treina de 6 a 7 vezes; e 7% se exercita apenas uma vez na semana. Além disso, 48% dos participantes dizem que fazem mais exercícios agora, em comparação aos anos que antecedem à pandemia.
Mas, embora o interesse dos brasileiros por adotar hábitos mais saudáveis tenha aumentado nos últimos anos, são muitos os desafios enfrentados para manter a prática.
Em primeiro lugar, a falta de tempo é uma questão recorrente, uma vez que muitas pessoas têm jornadas de trabalho extensas, combinadas com longos deslocamentos diários, o que deixa pouco tempo livre para dedicar-se à atividade física.
Além disso, a falta de acesso a espaços adequados para os treinos é outro desafio. Embora as academias tenham se proliferado, principalmente nas grandes cidades, ainda existem regiões com poucas opções e estrutura limitada para a prática de exercícios.
Os custos também podem ser um empecilho, já que muitas vezes a mensalidade de uma academia ou a participação em atividades esportivas pode ser elevada para algumas famílias de baixa renda.
Outro obstáculo é a falta de motivação e disciplina. Para muitas pessoas, manter uma rotina regular de treinos requer esforço e comprometimento, o que pode ser difícil de alcançar, especialmente quando não se tem um objetivo claro ou um suporte adequado.
E, por fim, não poderíamos deixar de citar as questões com segurança que algumas áreas do país também podem apresentar, já que essa é uma preocupação para quem deseja praticar exercícios ao ar livre, especialmente em determinados horários.
Com tantas informações, a pergunta que deve estar permeando a sua cabeça é: quantas vezes por semana devo treinar para ter saúde?
Afinal, é preciso fazer exercícios quantas vezes por semana?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendado que adultos pratiquem semanalmente de 150 a 300 minutos de atividade física moderada ou de 75 a 150 minutos de atividade física intensa.
O objetivo desses dados é promover a saúde e o bem-estar, fornecendo uma orientação clara sobre a quantidade de exercícios necessários para colher os benefícios para o corpo e a mente.
A atividade física moderada inclui caminhada rápida, elíptico, ciclismo leve, dança, entre outros exercícios que aumentam a frequência cardíaca e a respiração, mas ainda permitem conversar durante a prática.
Enquanto, por outro lado, a atividade física intensa envolve exercícios como corrida, natação vigorosa e ciclismo em alta velocidade, que elevam significativamente a frequência cardíaca e dificultam falar enquanto se exercita.
O importante é encontrar um equilíbrio e escolher atividades que se adequam ao estilo de vida e às preferências individuais.
- Via Search One Digital