Com felicidade e orgulho dos grandes feitos na vida de milhares de famílias boa-vistenses, o programa “Família Que Acolhe” (FQA) celebra dez anos nesta semana revivendo memórias. Afinal, é uma década de trabalho e dedicação ao desenvolvimento dos bebês da Capital da Primeira Infância. O projeto passou por mudanças significativas, mas nunca perdeu a essência: o fortalecimento de vínculos.
Umas das principais mudanças que o FQA passou foi a descentralização, estendendo seus serviços para os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), o que facilitou a locomoção das beneficiárias de todas as regiões da cidade. Para a secretária adjunta de Projetos Especiais, Valéria Reinbold, isto possibilitou maior acesso ao programa.
“Um dos nossos maiores orgulhos é o funcionamento nos CRAS, pois sabemos que a oportunidade de gerar um desenvolvimento saudável e afetuoso está chegando para as famílias de Boa Vista. Participar da jornada de crescimento de um bebê é gratificante”, disse.
Uma das principais mudanças que o FQA passou foi a descentralização, estendendo seus serviços para os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)
Uma década de transformação e esperança promovida pela Prefeitura de Boa Vista
Quem está orgulhosamente presente no FQA é a Família Paiva. Rayana é mãe de quatro crianças: Emanuele, de 10 anos, Joshua, de 7, Lorena, 2 e o pequeno Leodson, de apenas 7 meses. Desde o acompanhamento durante o pós-parto de Joshua, em 2015, ela aprendeu bastante sobre maternidade responsável no programa.
“Eu comecei indo para a sede e depois passei a ir ao CRAS Centenário, que é muito mais perto de casa. No FQA, aprendi a lidar com diversas questões que surgem com a maternidade. Também recebi apoio e cuidado com a minha saúde, tanto mental quanto física. Da mesma forma, os meus filhos. Fiz muitas amizades com outras mães e é uma ótima experiência para o resto da vida”, relatou a beneficiária.
O NENÉM NÃO É MAIS NENÉM – A semana é do bebê, mas o Thiego, de 10 anos, não fica de fora. A mãe do pequeno, Deborah Gonçalves, foi uma das primeiras beneficiárias do FQA, em 2013. Ela relembra com carinho os primeiros meses da vida de Thiego, que desde neném, tem energia para “dar e vender”.
“Ele não para de brincar e faz amizade muito fácil. Fico feliz de vê-lo assim, pois enfrentei dificuldades com ele. O Thiego nasceu com quatro tipos de alergias e foi com o auxílio do FQA que aprendi a lidar com essa condição que me amedrontava. O apoio psicológico foi essencial para lidar com as crises de forma calma e responsável. Antes eu ficava desesperada”, contou Deborah.
A mãe recebeu apoio psicológico e instruções detalhadas sobre os cuidados com o pequeno, o que requisitava atenção redobrada. E tudo valeu a pena, pois o bebê cresceu e está se tornando um menino ainda mais feliz, inteligente e cheio de histórias para contar. E esse é mais um dos motivos do trabalho do Família Que Acolhe.
“Cada atividade desenvolvida no programa visa o desenvolvimento saudável na primeira infância, que ocorre a partir do primeiro mês de vida até os seis anos. Isso reflete no futuro e, com certeza, estamos criando adultos mais saudáveis e responsáveis”, frisou Elane Florencio, a superintendente de Programas e Projetos.
SEMANA DO BEBÊ – Neste ano, a 7ª Edição da Semana do Bebê segue a temática “Criando Memórias Afetivas”. O evento vai acontecer na sede do programa, no bairro Pintolândia e as atividades de fortalecimento de vínculos para as famílias beneficiárias vão durar a semana inteira. Além disso, a comemoração pelos dez anos do FQA vai ocorrer na segunda-feira, 25.
Confira a programação completa da Semana do Bebê
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